Política de Privacidade – Requisitos

Com a crescente globalização e as inovações tecnológicas, a internet começou a carecer de um regramento. No âmbito em questão a população dialoga, trabalha e faz compras, desse modo é palpável o fato de que os dados pessoais dos indivíduos estão constantemente a mercê dos provedores do sistema operacional, logo, necessitou-se de uma política de privacidade para os usuários.

Origem

Essa discussão teve início em 1981, França, na Convenção para a Proteção de Indivíduos em Relação ao Processamento Automático de Dados Pessoais, decidiu-se a respeito de temas concernentes aos direitos à privacidade do cidadão. Todos os membros do Conselho da Europa ratificaram o tratado, sendo que os únicos não pertencentes ao grupo que assim fizeram foram: Argentina, Cabo Verde, Ilhas Maurício, México, Marrocos, Senegal, Tunísia e Uruguai. Como visto, por tanto, o Brasil não aderiu.

Com vistas a isso surgiu um documento nominado Política de Privacidade, onde a entidade cibernética faz, em síntese, uma declaração na qual expõe como colhe, utiliza, divulga e administra os dados advindos do cliente, visitante ou usuário.

Como funciona?

Inicialmente, faz-se necessária a presença de um estabelecimento de papéis, definindo quem é o visitante e o nome da empresa proprietária do site, caracterizando a atuação de ambos. Isso se faz preciso para clarificar ao leitor os personagens do documento e sua atuação.

Insere-se também, um dos principais elementos, os dados obtidos e a razão de sua coleta, além das formas de obtenção e armazenamento destes. Tal fator é ponto fundamental de uma Política de Privacidade, sendo o que motiva a existência do documento, tendo por fulcro conceder maior segurança à garantia de privacidade do usuário. Ademais, cede para as partes uma transparência dessa relação, coadunando com o que está previsto pela nova LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).

Quais os direitos?

É fundamental que se explique para o usuário o seu direito de não aceitar aquele conteúdo. Nesse fito, deve-se explicitar no documento de que forma o usuário deve proceder caso divirja do testificado ou na hipótese de renunciar.

Também é importante mencionar por quais meios o visitante poderá tornar anônimos os seus dados, e, se caso não houver possibilidade, justificar o motivo. Isto se ampara no fato de que o usuário não necessita dar seus dados caso não precise para o serviço. Em uma compra online, por exemplo, o indivíduo terá de conceder seu endereço, pois nem sempre será possível a entrega em caixa postal. Ademais esta informação se faz crucial por questões de garantia pecuniária para empresa fazer a cobrança em eventual caso de inadimplência.

Já que, como já dito, o visitante não pode ser obrigado a ceder seus dados sem que seja necessário para a execução do serviço. Também, deve estabelecer como ocorre o procedimento para renunciar o compartilhamento de dados para com a empresa. Além disso, é inescusável que seja demonstrado como será feito o armazenamento de tais dados e com que periodicidade serão eliminados.

Outro aspecto relevante será o envio de e-mails para demais interesses da empresa, o documento terá de avisar e, sem consentimento, como será o procedimento.

Por último, e não menos importante, é basilar denotar se há a existência de cookies, sendo positiva a resposta quais são. Os cookies nada mais são que dados transportados do aparelho do visitante até o servidor, a fim de melhorar a experiência de navegação.

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